Tsuru, Origami, desejo de paz e fim das energias nucleares.

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O Mito da Segurança

ACOMPANHAR O ACIDENTE NUCLEAR DE FUKUSHIMA TEM UM SENTIDO DE ENTENDER O FUTURO DA HUMANIDADE.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em qualquer lugar do mundo, em qualquer momento pode ocorrer este tipo de acidente. Isto porque os modelos de “segurança” se baseiam num mito. Foi assim que a partir do dia 08 de abril a mídia japonesa passou a se referir ao passado da expansão das Usinas Nucleares, como “baseados no mito da segurança”.

No mesmo dia, Hidehiko Nishiyama, porta voz da Comissão de Segurança Nuclear do Japão confessou em público, de forma grave, pausada, refletida e com responsabilidade que “ todo o pensamento que baseava a confiança no sistemade segurança de cinco níveis, ruiu no momento em que todos eles falharam ao mesmo tempo”. E que precisava mudar todo o pensamento. E, quanto ao futuro da Energia Nuclear precisa “submeter à decisão da nação”.

Sabemos que as ciências modernas, como a meteorologia, a geologia, a biologia, a economia, etc.. se baseiam na aplicação de modelos matemáticos à base de probabilidade estatística. A probabilidade de ocorrer terremotos de 9,0 de magnitude naquelaregião japonesa era de um valor desprezível para os dados acumulados nosúltimos 100 anos. (*) Em cima desta baixíssima probabilidade se basearam todoo sistema de segurança nuclear e os treinamentos de evacuação da população local. Aliás a probabilidade desprezível aplicada ao mercado financeiro havia criado o “Subprime Mortgage” e provocado a crise econômica denominada Lehmans Shock em 2008.

O “mito de segurança” baseado nos modelos matemáticos de probabilidade desprezível está ruindo. Mas grande parte da nossa sociedade continua se baseando nele. Assim como vem fazendo a Comissão de Segurança Nuclear japonesa.

Não estaríamos no momento de re-pensar os nossos “mitos” de conhecimento dominador, controlador e arrogante para com a natureza ?

(*) O terremoto deste nível havia acontecido há mais de 1200 anos, na mesma região nordeste japonesa. E não foi por falta de alerta. Prof. Katsuhiko Ishibashi da Universidade de Kobe em audiência junto ao Senado japonês em 2005 já havia alertado. “Japão está entrando na fase de atividade sísmica e isso pode provocar grandes tragédias sobre as Usinas Nucleares”.

Odo, 13 de Abril de 2011

Sieverts no Ar

A Comissão de Segurança Nuclear e Agência de Segurança da Indústria Nuclear do Japão anunciam e conjunto que o nível de classificação do acidente nuclear de Fukushima equivale ao nível 7 da INES, o mesmo nível de classificação do acidente Nuclear de Chernobyl.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira dia 12 de abril, anunciaram esta classificação, após calcularem o total de emissão aérea do Iodo 131 e Césio 137 entre o dia 11 de março e 5 de abril.
A totalização sobre os Reatores de n.1 a 3 de Iodo e Césio radioativos emitidos no ar foi de 370 mil a 630 mil Tera Becquerel.  (Terá = 1 trilhão).

Embora este número corresponda a 1/10 da radioatividade vazada em Chernobyl,  o nível 7 da classificação INES, corresponde ao mais alto grau de gravidade na classificação de zero a 7.

É preciso lembrar que o Acidente nuclear continua. E os terremotos no Japão também.  Embora em nível menor, a emissão radioativa continua. E ainda não há previsão para o controle de resfriamento das varetas de combustível nos reatores de 1 a 3, além do tanque de resfriamento do reator 4.

Esta grande quantidade de radioatividade vazada no ar significa também que a radiação está se espalhando em toda atmosfera. Pela condição do vento favorável à Ásia, a radiação está sendo soprada para o Oceano Pacífico.

12/04/2011
Trad.Odo

(Fonte: Noticiário NHK)

Potencial de emissões radioativas de Fukushima

As imagens dessa simulação das potenciais emissões radioativas de Fukushima impressionam. Fonte: http://transport.nilu.no/browser/fpv_fuku?fpp=conccol_I-131_;region=Japan

Sieverts no Mar

SIEVERTS NO MAR

Noticias do dia 07/abril :

Dados do Ministério da Ciência e cultura divulgados neste dia revelam que águas colhidas há 30 kilometros das costas da Usina Nuclear de Fukushima no dia 5 estavam com um índice de 66,1 Becquerel/litro de Iodo radioativo,.

Esta quantidade está um pouco acima do índice recomendado na legislação japonesa.

O Ministério da Ciência e Cultura disse não saber se há relação com as 11 toneladas de água radioativa de menor radioatividade que a Tokyo Electrics teve que lançar ao mar.

A federação dos Sindicatos de Pescadores entregou carta ao Presidente da Tokyo Electrics solicitando a indenização pelos danos causados à atividade pesqueira.

No dia anterior exame feito em Kounago (Anguila japonesa)  pescada no dia 4/04 na província de Ibaraki, apresentou um índice de radiação de 4080 Becquerel o dobro do índice permitido legalmente para verduras. O que obrigou a Comissão de Segurança  Nuclear e o Ministério da Pesca e Agricultura, a estabelecer índices de segurança  não previstas para pesca.

No dia seguinte, a pesca da província de Ibaraki desvalorizou para menos da metade do preço no Leilão da Bolsa de Mercado de Tokyo.

Lembramos o artigo anterior sobre o vazamento das águas altamente radioativas, que ontem enfim se conseguiu controlar, utilizando vidro líquido.

Dia 6 de abril 6:30 horas da manhã,  horário de Tóquio, a Tokyo Eletrics anunciou o sucesso de se impedir o vazamento na área externa à Usina que estava derramando água altamente radioativa para o mar (7,5 milhões de vezes o padrão de radioatividade legalmente tolerada no Japão).

O sucesso se obteve com a aplicação do vidro líquido (silicato de sódio)  que fora aplicada à camada subterrânea de pedregulho, por onde se acreditava estar passando o vazamento da água contaminada.

Mas o alto grau índice de radioatividade auferida no mar supõe que deva haver outros locais de vazamento ainda não identificados.

Um pequeno sucesso contra vazamento da água altamente radioativa, irônicamente no mesmo dia que jorraram mais de 11 toneladas  de água de menor radioatividade (500 vezes o Padrão de radioatividade) para dar espaço de armazenamento às águas altamente radioativas.

Ao mesmo tempo a Comissão de Segurança Nuclear do Japão anunciou que o total estimado de água altamente contaminada deve totalizar 60 mil toneladas. Este total é na verdade as acumuladas em  Edifícios da turbinas de resfriamento.

Lembram que estas águas altamente contaminadas, apresentam uma radioatividade concentrada tal que 10 litros delas têm a mesma radioatividade da  110 mil toneladas das águas de menor radioatividade jogadas no mar nestes últimos dias.

E continuam usando mais águas para resfriamento das varetas de combustível, e ainda não detectaram por onde elas vazam,  o que significa que estão produzindo mais águas contaminadas.

O ACIDENTE EM FUKUSHIMA CONTINUA

NO MORE FUKUSHIMA

STOP NUCLEAR ENERGY.

CONTINUO ORANDO E PRODUZINDO TSURU

E HOJE RESOLVI CONTRIBUIR TAMBÉM COM ECONOMIA DE ENERGIA

PARA PODER MOSTRAR QUE NÃO VOU DEPENDER DA ENERGIA NUCLEAR

Japão

Japão

(por Monja Coen)

 

 

 

 

 

 

Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro. Kokoro  ou Shin significa coração-mente-essência.

Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada? Outra palavra é gaman: aguentar, suportar.  Educação para ser capaz  de suportar dificuldades e superá-las.


Assim, os eventos de 11 de março, no nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.  A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima. A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.


Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros. Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém.  Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área.  As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado. Não furaram as  filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos – mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica,  alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.  Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte. Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam.


Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.

Sumimasen é outra palavra chave.  Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver.  Desculpe
causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta.  Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo.  Sumimasem.


Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas. O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei.  Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto. Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico.  As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de  resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.


Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.
Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas.  Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.


Aprendemos com essa tragédia  o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória,  nada é seguro neste mundo,  tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.


Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo  está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra.  O planeta tem seu próprio movimento e vida.  Estamos na superfície, na casquinha mais fina.  Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos.  O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos.  E isso já é uma tarefa e tanto.


Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.

Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.

Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer: todas.  Todas eram e são pessoas de meu conhecimento.  Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência.

Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas.

Mãos em prece (gassho)

Monja Coen*

Gaman + kansha no kimoti

Chama a atenção a Carta de Chieko Aoki, presidente da rede Blue Tree Hotels.

anúncio criado pela Signal Noise - http://blog.signalnoise.com/

A todos da Blue Tree,
Sobre a situação no Japão, a mídia está exagerando para vender bem a notícia. A usina nuclear está sendo trabalhada e o povo é informado o dia todo, por todos os canais de TV e, pelo visto, por enquanto nada preocupante. É fato que o governo está fazendo de tudo para evitar aquecimento da usina. Existem sim riscos, mas por enquanto está bem. A cidade está menos cheia porque reduziu-se a frequência de transportes públicos para economia de energia. Estamos sob apagão programado, com revezamento diário de racionamento de 3 horas. Onde moro não tem este problema porque é região onde o governo tem grandes equipamentos que não podem ser desligados. Hoje, por exemplo, fez muito frio e o povo ligando aquecedores, sobe o consumo. Em casa, estamos gastando o mínimo de energia, assim como todos japoneses.
No mais, é realmente dramática a situação no local do tsunami e, em menor extensão mas também difícil, quem morava perto das usinas e que tiveram que evacuar. Imagine mais de 1,5 milhões de pessoas desabrigadas nesta situação em cerca de 3,500 abrigos. Com falta de gasolina e diesel que dificulta ajuda a locais atingidos, porém hoje conseguiu cobrir entrega de produtos de necessidade a quase todos os abrigos. As doações vem de praticamente todas as empresas do Japão, entregando seus produtos. Solidariedade é um capitulo à parte que vale a pena compartilhar.
O exagero da mídia é prejudicial, assim peço que compartilhe com o nosso pessoal e para quem perguntar, porque Tóquio não é cidade fantasma por conta de usina. Tudo é planejado para racionamento de energia, com empresas dispensando funcionários mais cedo para não congestionar somente determinados horários; com tragédia assim as pessoas não ficam por aí fazendo compras e comendo à vontade nos restaurantes. O Japão é país solidário e grupal, assim se uma parte está sofrendo, todos sofrem juntos e, nesse momento, o espírito é de “gaman”, que todo japonês está falando, ou seja, saber suportar, ter paciência, ser tolerante com as dificuldades. Outro termo que está sendo bastante usado é “kansha no kimoti”: espírito de gratidão. As pessoas estão valorizando a vida, a energia, ajuda, etc.
Agradeço a preocupação e continuem orando pelo povo japonês.
Abraços
Chieko Aoki
Presidente
Blue Tree Hotels

Compreender Fukushima

As ultimas noticias de Fukushima, mostram que a Tokyo Electrics não está conseguindo evitar o vazamento de água contaminada às águas do pacífico.

Mainishi Daily News

É o seguinte o  mecanismo do vazamento e contaminação atual:

Para se impedir o vazamento da radiação via aérea:

Vem se utilizando água para resfriar as Varetas de combustível e para isolar a radiação de Iodo, césio radiativos e outros componentes radioativos dentro da água.

As varetas estão imersas num tanque de resfriamento ou dentro do próprio reator.

Esses tanques de resfriamento nos reatores 1 a 3 estão com vazamento e precisam de receber reposição contínua de água (6, 8 e 7 toneladas/hora respectivamente nos reatores Numero um, dois e três) visando manter o nível da água e a temperatura destas varetas de combustível, num limite do menor uso possível das águas. Mesmo assim os reatores um, dois e três somados necessitam de 21 toneladas de água por hora.

Estas águas vazam por rachaduras anda não identificadas e estão se acumulando dentro dos diversos compartimentos e túneis subterrâneos das usinas.
De alguma rachadura estas águas contaminadas passaram para compartimentos exteriores à usina e  por meio de túneis subterrâneos vazaram para o mar.

Numa das rachaduras à beiramar,  e próxima  à Usina 2, foi identificado um vazamento  que chega a 2 litros por segundos, o que equivale a 8,6 toneladas de água contaminada  por dia.

Nestes últimos dias foram tentadas utilização de concreto e depois polímeros solúveis para solidificar a água e tampar as rachaduras de vazamento para o mar. A tentativa foi um fracasso. Tentaram neste ultimo dia (04 de abril) colorir a água de um dos tanques para verificar a rota de vazamento. Não encontraram nada, isto é, o vazamento deve estar vindo de trajetos ainda não identificados.

Por outro lado tentam os técnicos da Tokyo Electrics isolar  a água radioativa vazada em tanques locais por meio de bombas hidráulicas. Repassam de um tanque para outro, até, quem sabe, conseguirem encontrar  e controlar as rachaduras de vazamento dentro das usinas.

É preciso entender: São 21 toneladas de água por hora utilizadas para o resfriamento (21 x 24 = 504toneladas/dia) . E destas foram encontradas vazamento de 8 toneladas/dia. O restante das águas, boa parte vem se acumulando em túneis e compartimentos subterrâneos. Que tentam bombear em tanques exteriores… Para depois lhes dar rumos ainda indefinidos.

Técnicos da Tokyo Eletrics anunciaram em lágrimas que as águas acumuladas em piscina exterior de cerca de 11 mi toneladas, águas estas consideradas de baixa contaminação radiológica ( terão que ser jogada no mar para abrirem espaço para águas altamente contaminadas) serão lançadas ao mar.

Farão o mesmo com as águas de menor contaminação contidas nos tanques das usinas 5 e 6 (total de 1500 toneladas)  com radiação de cerca de 6 a 20 Becquerell, cerca de 100 vezes acima do padrão de segurança admitido pela Comissão de Energia Nuclear.
As águas contaminadas vazadas ao mar oriundo da Usina 2 tem a radiação de alguns milhões de Becquerrell.

A cada jorrada nova de água para resfriamento estão sendo produzidas a mesma quantidade de água radioativa de alta periculosidade.

Por isso é preciso compreender.

A GRANDE CATÁSTROFE NUCLEAR DE FUKUSHIMA ESTÁ EM ANDAMENTO.
E NÃO TEM PRAZO PARA TERMINAR.

O VAZAMENTO RADIOATIVO CONTINUA. NUMA QUANTIDADE QUE NÃO SE SABE AINDA O SEU FIM.

ESTA É A CATÁSTROFE PRODUZIDA PELOS HUMANOS.

E TEM GOVERNANTES DO MUNDO COM CARA DE PAU DE DIZER QUE É “CLEAN ENERGY”.

E TEM TÉCNICOS DIZENDO SER ESTA A ENERGIA NUCLEAR MAIS BARATA.

Lembramos que os gastos com acidente em Chernovill já atingiram 23.500.000.000 dólares. (23,5 bilhões de dólares).
23,5% das terras de Bielorussia estão contaminadas para agricultura.

Quem paga por esses prejuízos ?
Por enquanto a GE, a AREVA S/A (fabricantes de usinas nucleares), o governo russo e francês (fornecedores de plutônio) apenas manifestaram solidariedade, sem se arcarem com os danos e prejuízos causados.
E pior, manifestam  a vontade de vender novos equipamentos de controle e resfriamento para controlar a temperatura por mais de 30 anos – num raro gesto de sarcasmo e oportunismo.

Por tudo isso.

CHEGA DE ACIDENTES DO TIPO FUKUSHIMA
NÃO À ENERGIA NUCLEAR.

E MEUS PROTESTOS CONCRETIZO NUM SINGELO GESTO DE PRODUZIR ORIGAMI DE TSURU.

 

 

 

 

 

 

 

 

Odo/04/04/2011.